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Turismo
IGREJA E ALDEIA SÃO NICOLAU
Pontos Turísticos
Sobre o local

A versão portuguesa da história de Rio Pardo é a mais conhecida. Começa quando a cidade surge, em 1752, com a fundação da Fortaleza Jesus Maria José. Mas, pelo menos um século antes, já é possível encontrar sinais de ocupação do território da Tranqueira Invicta. Ma também há registros de 1630 sobre dois aldeamentos indígenas na região: Jesus Maria e São Cristóvão.

A história mais conhecida é de logo após o Tratado de Madrid, quando Gomes Freire de Andrade realizou as demarcações. Só que, antes disso, índios e espanhóis já habitavam áreas desde os Sete Povos das Missões, que cresciam a cada dia. E a história de Rio Pardo tem pontos importantes nesse período, que estão até hoje marcados. A Aldeia e Igreja de São Nicolau são símbolos da presença indígena na Cidade Histórica. Além do cemitério, que ainda existe ao lado do templo e também conta alguns capítulos.

O Aldeamento São Nicolau do Rio Pardo foi importante na manutenção das fronteiras após o Tratado de Madrid. A ocupação guarani que ali existia protegia aquela parte do futuro município. A origem é um diferencial do local e destaca a arte barroca e missioneira, que é possível encontrar na igreja, com um conjunto de imagens de santos em estilo barroco e o Cristo Morto, com feições indígenas.

A fundação da Igreja de São Nicolau é datada de 1833, mas a construção começou ainda no século 18, aproximadamente em 1772. Estima-se que a estrutura existente seja a terceira ou quarta versão. A fachada, o telhado e a torre não fazem parte da primeira construção. Pelas pesquisas, parte da parede que fica dentro do cemitério, que tem um estilo arquitetônico muito particular, pode ser uma das versões da igreja, que já passou por um incêndio e chegou a ser derrubada.

Relatos indicam que os índios participaram da construção do templo. E o cemitério surgiu primeiro, como um lugar para sepultar os indígenas. Algum tempo depois, até mesmo famílias mais abastadas procuravam o local para sepultar os entes queridos, para ficarem isentos de impostos. Uma característica que diferencia a Igreja de São Nicolau das demais é que ela ainda tem o cemitério ao lado e enterros continuam sendo feitos no local.

Fé e devoção a São Nicolau

A tradicional Festa de São Nicolau começou quando foram encontrados os documentos da compra das terras. Anualmente, centenas de pessoas participam da missa, almoço e todas as programações das festividades. É uma tradição forte. Um elemento pertinente da cultura popular rio-pardense.

Outra mobilização que envolve o santo é em épocas de estiagem. Fiéis acreditam que tirar São Nicolau da igreja e levá-lo em procissão até outro templo faz com que a chuva venha e amenize os efeitos da seca.

Além de ser um símbolo da presença indígena na história de Rio Pardo, a Aldeia de São Nicolau e a igreja guardam um importante capítulo para a comunidade negra rio-pardense. Pelo menos um século atrás, um grupode 24 famílias negras se mobilizou para comprar uma área de 27 hectares atrás da igreja e do cemitério. Cada um contribuiu com o que podia na época. Mais tarde, os lotes foram distribuídos proporcionalmente à participação de cada um. Ainda hoje, o lugar é ocupado por descendentes dessas famílias.

 

Um símbolo da presença indígena guarani e mobilização da comunidade negra rio-pardense, a Igreja possui um conjunto artístico misisoneiro, Festa tradicional de seu Padroeiro e um cemitério histórico no seu entorno.

Fundação: 1833, por decisão do Conselho Geral quando não se manteve o aldeamento indígena guarani de origem

Construção: século XVIII (aprox. 1772, sofrendo remodelações e reformas em princípios do século passado)

Acervo:

-          conjunto de imagens de santos em estilo barroco

-          esculturas missioneiras: Cristo Morto, com feições indígenas;  e de  Sant’Anna com Maria

-          sino do século XVIII

-          antiga cruz/crucifixo

-          coleção de esculturas de santos em arte de traços guaranis: no acervo do Museu de Arte Sacra

 

Fatos históricos e tradição popular:

-          Herança indígena: construída em blocos de granito irregulares, há suposições de que a igreja tenha sido construída pelos próprios índios

-          Cemitério: além da arte tumular, há pesquisas sobre ali ter sido inicialmente cemitério de indígenas cristianizados há centenas de anos, e onde também, com o passar do tempo, a população (até de mais posses) passou a realizar seus sepultamentos, para ficarem isentos de impostos.

-          A Aldeia e a comunidade negra: marco histórico para a comunidade negra do município, há cerca de cem anos um grupo de 24 famílias se uniu para comprar uma área de terra (27 hectares) atrás da igreja e do antigo cemitério indígena. Cada um contribuiu com o que pôde e mais tarde os lotes da colônia foram distribuídos de forma proporcional à participação das pessoas. Ainda hoje a propriedade pertence aos seus descendentes

-          Festa da Aldeia de São Nicolau: surgiu como comemoração a partir da descoberta desses documentos de compra e venda da terra (1901). A festa popular do Padroeiro da Aldeia ocorre até os dias atuais, acreditando-se que sua imagem levada em andor propicia chuvas e faz terminar as secas que assolam as lavouras

 

Ponto de lazer:

-          Praça arborizada e com bancos para vista da belíssima alameda

-          Festa de São Nicolau

Endereço:

-          Aldeia de São Nicolau, a cerca de 6km do centro urbano da cidade

Referência:

-          área urbano-rural na entrada à esquerda após a Ponte Seca do Bairro Ramiz Galvão, e anterior à estrada de acesso à Ponte do Couto

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