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Turismo
SONHOS E PEIXE
Sobre o local
A colonização portuguesa pode ser observada muito além dos prédios de Rio Pardo. A gastronomia também tem as marcas dos nossos antepassados e é um assunto delicioso para abordarmos. Por estarmos à beira de dois rios, o peixe já se tornou referência. Além de ser parte da cultura portuguesa. O peixe era trabalho. O ofício de pescador. E é servido até hoje nos restaurantes da cidade.

O prato ganhou notoriedade com os trens, quando era vendido aos passageiros na Estação Férrea de Ramiz Galvão. Pela proximidade com o rio, as famílias das redondezas pescavam, preparavam e vendiam por ali mesmo. O mesmo ocorre com os sonhos tradicionais, de massa aerada. Só que o prato doce era comercializado na Estação Central, onde os viajantes compravam pela janela dos trens. Foi nesse movimento que os sonhos e o peixe de Rio Pardo ficaram conhecidos em todo o Estado.

Ambos os pratos até hoje levam visitantes ao município. E os sonhos ainda guardam aquele mistério de uma receita que vem passando por gerações. A receita é muito interessante. Esse sonho não pertence a uma família, a uma pessoa. Ela não tem dono. É patrimônio cultural imaterial de Rio Pardo.

O tradicional sonho açoriano tem a massa oca e precisa ser feito da forma correta para que fique sequinho, e não gorduroso. Seguindo a receita portuguesa, é sem fermento, tem ovos como base e a massa é cozida. A fritura é feita em duas etapas, com temperaturas diferentes. E a finalização é feita com açúcar e canela.

O sonho fica sequinho na hora em que é feito. Se não é exatamente como deve, vai ficar gorduroso. A semelhança dos sonhos feitos em Rio Pardo com o doce dos Açores foi comprovada alguns anos atrás, quando um grupo de músicos portugueses esteve na Cidade Histórica. Segundo contam os mais velhos, os sonhos de Rio Pardo foram oferecidos aos artistas na oportunidade, e um deles comentou que a iguaria tinha o gosto do sonho dos Açores.

 
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