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MAR
22
22 MAR 2017
EDUCAÇÃO
Capela São Francisco e sua história
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        CAPELA SÃO FRANCISCO

A Ordem terceira do Seráfico São Francisco da Penitência já existia no século XVIII, perdeu todo o seu arquivo em um incêndio no ano de 1853, quando a capela mor da igreja de São Francisco foi consumida pelo fogo. Existe, no entanto, uma provisão criando esta igreja, em 17 de outubro de 1755.

Cansanção de Sinimbú, presidente da Província, escreve, em 9 de dezembro de 1853, aos Vereadores da Câmara de Rio Pardo lamentando o incêndio, agradecendo o empenho dos moradores de Rio Pardo para extinguir o fogo, bem como solicitando o auxílio dos fieis, para que unidos, contribuíssem na reedificação do templo.

A 19 de janeiro de 1846 os irmãos da Ordem 3ª estavam cheios de orgulho pela chegada de D. Pedro II e Dona Teresa Cristina à Rio Pardo, os quais receberiam com um hino de ação de graças, revelando a importância da ordem na cidade.

Quanto às imagens existentes nesta Igreja até hoje trata-se de um mistério, pois, não sabe-se a procedência, autoria e nem em que tempo vieram para essa cidade, isto por decorrência do incêndio em 1853, o qual destruiu os arquivos da capela mor.

As imagens da Igreja São Francisco são: Senhor Crucificado, Jesus no horto de Getsemani recebendo do anjo o Cálix da amargura; Jesus preso e amarrado, já com o rosto machucado por ter caído no riacho; Jesus na coluna da flagelação, depois de açoitado e amarrado, tendo o rosto retorcido de dor; Jesus coroado de espinhos e com um manto de púrpura; Jesus de Cana Verde, cana que servia de cetro. Ainda há que se acrescentar a imagem de Nossa Senhora da Boa Morte. São imagens muito preciosas em detalhes anatômicos e movimento da fisionomia.

Quatorze anos após o incêndio, ou seja, em 1867, o Barão Homem de Melo passou por Rio Pardo e fez referências às imagens existentes na Igreja de São Francisco, que segundo o viajante, só haveriam iguais na Igreja de Matozinho, em Congonhas do Campo.

 

Texto: Renatta Meister

Fonte: LAYTANO, Dante. Guia Histórico de Rio Pardo. 2ª edição. Porto Alegre, 1979.

 

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