O patrimônio religioso de Rio Pardo é muito admirado, com suas igrejas centenárias e seus conjuntos artísticos – esculturas, pinturas, detalhes de arquitetura. Além dos turistas, muitos estudantes locais e de universidades até de outros estados vêm conhecer e pesquisar sobre arte sacra. A Secretaria Municipal do Turismo, Cultura, Juventude, Esporte e Lazer vêm realizando o levantamento e reestruturação desses espaços e da Equipe para melhor atender a esta comunidade e a todos que queiram conhecer um pouco mais sobre nossa gente e nossa história.
Um símbolo da presença indígena guarani e mobilização da comunidade negra rio-pardense, a Igreja possui um conjunto artístico misisoneiro, Festa tradicional de seu Padroeiro e um cemitério histórico no seu entorno.
Fundação: 1833, por decisão do Conselho Geral quando não se manteve o aldeamento indígena guarani de origem
Construção: século XVIII (aprox. 1772, sofrendo remodelações e reformas em princípios do século passado)
Acervo:
- conjunto de imagens de santos em estilo barroco
- esculturas missioneiras: Cristo Morto, com feições indígenas; e de Sant’Anna com Maria
- sino do século XVIII
- antiga cruz/crucifixo
- coleção de esculturas de santos em arte de traços guaranis: no acervo do Museu de Arte Sacra
Fatos históricos e tradição popular:
- Herança indígena: construída em blocos de granito irregulares, há suposições de que a igreja tenha sido construída pelos próprios índios
- Cemitério: além da arte tumular, há pesquisas sobre ali ter sido inicialmente cemitério de indígenas cristianizados há centenas de anos, e onde também, com o passar do tempo, a população (até de mais posses) passou a realizar seus sepultamentos, para ficarem isentos de impostos.
- A Aldeia e a comunidade negra: marco histórico para a comunidade negra do município, há cerca de cem anos um grupo de 24 famílias se uniu para comprar uma área de terra (27 hectares) atrás da igreja e do antigo cemitério indígena. Cada um contribuiu com o que pôde e mais tarde os lotes da colônia foram distribuídos de forma proporcional à participação das pessoas. Ainda hoje a propriedade pertence aos seus descendentes.
- Festa da Aldeia de São Nicolau: surgiu como comemoração a partir da descoberta desses documentos de compra e venda da terra (1901). A festa popular do Padroeiro da Aldeia ocorre até os dias atuais, acreditando-se que sua imagem levada em andor propicia chuvas e faz terminar as secas que assolam as lavouras.
Ponto de lazer:
- Praça arborizada e com bancos para vista da belíssima alameda
- Festa de São Nicolau
Endereço:
- Aldeia de São Nicolau, a cerca de 6km do centro urbano da cidade
Referência:
- Área urbano-rural na entrada à esquerda após a Ponte Seca do Bairro Ramiz Galvão, e anterior à estrada de acesso à Ponte do Couto.
Visitação e Monitoria: a orientação educativa(explicações sobre a Igreja e seu entorno) pode ser solicitada diretamente com a Secretaria: (51)3731-1225 Ramal 239 | [email protected]
VISITAÇÃO GRATUITA
A Secretaria agradece pelo apoio e compreensão de que a segurança e saúde do coletivo também é responsabilidade individual de cada um de nós, por isso, nas visitas, deverão ser respeitados e seguidos todos os protocolos de segurança/saúde da pandemia COVID-19, e de acordo com orientações e normativas do COE Municipal – 2021:
- Uso de máscara (cada pessoa comparecer com a sua).
- Distanciamento mínimo de 2 metros.
- Higienização das mãos com álcool gel 70% na entrada.
- Número reduzido de pessoas, adequado ao espaço.
Fotos: Igor Flamel