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MAR
21
21 MAR 2017
EDUCAÇÃO
História do Município de Rio Pardo
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        E assim nasceu Rio Pardo

A colonização do Rio Grande do Sul teve inicio após a brasileira, os europeus não tinham interesse nestas terras ao sul, que ficaram conhecidas como “terra de ninguém”. No século XVIII Portugal precisava expandir suas fronteiras ao sul de sua colônia na América. Neste período as terras que hoje formam o Rio Grande do Sul deveriam pertencer à Espanha e os portugueses atraídos pelo comércio na região do rio da Prata bem como pelo gado existente nos campos do Rio Grande do Sul, por esta razão os portugueses disputavam as terras com os espanhóis. Rio Pardo era inicialmente território dos índios Tapes.

Por volta de 1750, como forma de tentar solucionar os problemas nas disputas de terras Portugal e Espanha

assinam o Tratado de Madri. Portugal para demarcar as novas fronteiras, instala um depósito de armas e munições na margem esquerda da confluência dos rios Pardo e Jacuí, que em 1752 foi transformado no Forte Jesus Maria José instalando-se ali um Regimento de Dragões, que vieram para defender a fronteira portuguesa de uma invasão espanhola.

Havia conflitos constantemente na região, sendo que os primeiros habitantes indígenas da Tradição Tupi-Guarani se viram envolvidos nos conflitos entre os europeus. Na busca por segurança, a população civil que já circulava formada principalmente por tropeiros, comerciantes e açorianos, começou a aproximar-se da região do Forte sendo esta a origem da cidade de Rio Pardo.

Nos anos seguintes foi crescente a insegurança, pois os índios já catequizados pelos jesuítas espanhóis recusavam-se a abandonar a região dos Sete Povos das Missões, que pelo Tratado pertenceria a Portugal, e causaram a Guerra Guaranítica, período em que Rio Pardo era a fronteira dos domínios portugueses e, como garantia o Forte Jesus Maria José foi reforçado. Somente em 1756 os índios foram derrotados sendo que em 1761 o Tratado de Madri foi anulado.

Em 1763 os espanhóis resolveram retomar as terras gaúchas já conquistadas pelos portugueses. Tomaram a colônia portuguesa do Santíssimo Sacramento, no Uruguai, conquistaram Rio Grande e investiram sobre Rio Pardo, planejando reconquistar toda a Capitania de São Pedro. Porém, não conseguiram tomar o Forte Jesus Maria José e tiveram de recuar, foi então que o Forte de Rio Pardo recebeu a denominação de “Tranqueira Invicta”, por nunca ter sido derrotado, e Tranqueira Invicta tornou-se lema da cidade.

Em 1769 o povoado foi elevado à condição de Freguesia de Nossa Senhora do Rosário e, em 1787 a produção de gado da região de Rio Pardo era a maior do Rio Grande do Sul. Finalmente, em 1801 definiram-se as fronteiras do Rio Grande do Sul, quando Manoel dos Santos Pedroso e José Borges do Canto partiram de Rio Pardo para conquistar a região das Missões. Somente em 1809 com a conquista consolidada, o governo português promoveu a primeira divisão administrativa do Rio Grande do Sul, criando as quatro primeiras vilas: Rio Grande, Porto Alegre, Rio Pardo (Provisão s/nº- 07.10.1809, Nossa Senhora do Rosário de Rio Pardo) e Santo Antônio da Patrulha.

Rio Pardo a maior delas, com uma área de 156.803 km², ocupava três quartos do território gaúcho e era o centro econômico-comercial da região pois, todas as mercadorias dos municípios arredores passavam pelo porto de Rio Pardo.

O deslocamento do sistema de transportes fluvial para ferroviário desmembrou parte da cidade em vários outros municípios menores, já que as estradas de ferro permitiam autonomia comercial por não dependerem da presença de um rio. Após a extinção das estradas de ferro e surgimento das rodovias, Rio Pardo declinou ainda mais. Sua decadência faz surgir uma nova conotação ao termo Tranqueira Invicta.

A Vila de Rio Pardo era próspera além do comércio possuía uma relevante produção pecuária. Aos poucos, a zona urbana foi recebendo melhorias: uma agência de correios, calçamento de ruas, criação de escola de primeiras letras, sendo que devido a este desenvolvimento em 31 de março de 1846 a Vila foi elevada à categoria de cidade.

 

 

Texto Renatta Meister

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